Como sabemos, é cada vez mais normal em nosso país a contratação de profissionais na modalidade de trabalho tipo freelancer. Existe um grande o número de freelancers profissionais no mercado de trabalho. As atividades mais comuns dos chamados "freelas" são de programadores, redatores, fotógrafos, designers, entre outras.
⠀ Porém, alguns cuidados devem ser tomados, tanto por parte da empresa/contratante, quanto por parte do "freela", pois por ser uma relação onde não haverá vínculo empregatício, ou seja, sem relação de direitos trabalhistas, o freelancer tem a possibilidade e o direito de desenvolver seu trabalho para quantas empresas quiser simultaneamente. Todavia, por muitas vezes o freela e a própria empresa acabam aceitando em fazer o serviço sem formaliza-lo, não tendo noção do problema que pode dar para as duas partes.⠀ ⠀ A título de exemplo, já vimos diversas demandas onde o freela obteve êxito na justiça do trabalho para reconhecimento de vínculo empregatício, tendo a empresa que arcar com todas as verbas trabalhistas previstas em lei, uma vez que as partes não pactuaram a relação e a questao de cumprimento de horários não foi obedecida.⠀ ⠀ De outro lado, já vimos diversos freelas reclamando de não recebimento de seus honorários e sofrendo com a possibilidade de cobra-los, por não ter nada formalizado com a empresa.⠀ ⠀ No entanto, a boa notícia é que isso pode ser solucionado através da utilização de um contrato de prestação de serviços, contendo as principais informações de identificação das partes envolvidas e os detalhes dos serviços que serão prestados, bem como prazos e valores.⠀ ⠀ Como é de conhecimento de todos, hoje em dia, com a facilidade da internet, existem muitos modelos prontos que são encontrados facilmente nos sites de buscas. Porém, o ideal é fugir deles. É recomendado que seja formalizado um contrato personalizado, para que não haja furos e brechas.⠀ ⠀ Pode ter certeza, utilizar um modelo da internet pode ser tão perigoso como contratar sem formalizar por escrito.⠀ ⠀ E você, elabora contrato com seus "freelas"?